O fundo imobiliário VISC11 encerrou o mês de setembro com um lucro significativo de R$ 20,287 milhões, o que equivale a R$ 0,73 por cota. O desempenho foi impulsionado pelas receitas dos shoppings, que somaram R$ 26,005 milhões, gerando um valor de R$ 0,90 por cota.
Taxa de Ocupação no Maior Patamar do Ano
A taxa de ocupação do fundo alcançou seu maior nível em 2024, atingindo 94% no final de agosto. O NOI caixa (lucro operacional líquido) da carteira teve um crescimento anual de 5,2%, demonstrando uma gestão eficiente e uma recuperação constante.
Os índices de desconto e inadimplência líquida se mantiveram estáveis e em níveis saudáveis, ambos em 1,9%. Além disso, as vendas nas mesmas lojas (SSS) registraram um aumento expressivo de 8,9%, refletindo a melhora nas atividades dos shoppings.
Ajustes nos Dividendos: Queda, Mas Dentro do Esperado
Apesar de o VISC11 ter reduzido os dividendos pelo segundo mês consecutivo, pagando R$ 0,80 por cota em setembro (uma queda de 3,61% em relação ao mês anterior), a distribuição ainda se encontra dentro da projeção do fundo, que estima valores entre R$ 0,80 e R$ 1,00 por cota até dezembro de 2024.
Vale ressaltar que essa redução nos dividendos representou o menor valor distribuído pelo fundo nos últimos 19 meses, desde março de 2022. Mesmo assim, o fundo terminou setembro com um saldo acumulado de R$ 13,861 milhões em resultados ainda não distribuídos, equivalente a R$ 0,48 por cota, o que pode fornecer suporte para distribuições futuras.
Desempenho da Cota e Rentabilidade
A cota ajustada do VISC11 fechou o mês de setembro a R$ 107,90 na B3, apresentando uma queda de 3,6%. Mesmo com a distribuição de dividendos, a rentabilidade ficou negativa em 2,9% no período.
Contudo, desde a criação do fundo, a rentabilidade bruta acumulada é de 90,1%, quase o dobro do índice IFIX, que apresentou 48,5% no mesmo período. A rentabilidade líquida total desde o início do fundo já representa 153,6% do CDI líquido.
O desempenho do VISC11 em 2024 reforça sua relevância no setor de shoppings, mesmo diante de ajustes nos dividendos. O fundo segue com perspectivas positivas para os próximos meses, mantendo-se como uma opção atrativa para investidores que buscam um equilíbrio entre renda passiva e potencial de crescimento.